Apliquei no Projeto Mais Educação
na modalidade de Clube de Leitura.
Também pode ser usado para o dia do folclore em agosto
Apliquei para o 3º ano
Nome:
_____________________________Data: ___/___/____ Turma:__________
Lenda do Curupira
Estava o Curupira andando pela
floresta, quando encontrou um índio caçador que dormia profundamente. O
Curupira estava com muita fome e cismou em comer o coração do homem. Assim, fez
com que ele acordasse. O caçador levou um susto, mas como ele era muito
controlado, fingiu que não estava com medo. O Curupira disse-lhe:
- Quero um pedaço de seu coração!
O Caçador, que era muito esperto,
lembrando-se que havia atirado num macaco, entregou ao Curupira um pedaço do
coração do macaco. O Curupira provou, gostou e quis comer tudo.
- Quero mais! Quero o resto! –
pediu ele. O Caçador entregou-lhe o que havia sobrado, mas, em troca, exigiu um
pedaço do coração do Curupira.
- Fiz sua vontade, não fiz? Agora
você deve dar-me em pagamento um pedaço de seu coração, disse ele.
O Curupira não era muito esperto
e acreditou que o Caçador havia arrancado o próprio coração, sem ter sofrido
nenhuma dor e sem haver morrido.
- Está certo, respondeu o
Curupira, empreste-me sua faca.
O Caçador entregou-lhe a faca e
afastou-se o mais que pôde, temendo levar uma facada. O Curupira, porém, estava
sendo sincero. Enterrou a faca no próprio peito e tombou, sem vida. O Caçador
não esperou mais, disparou pela floresta com tal velocidade que deixaria para
trás os bichos mais velozes…Quando chegou à aldeia, estava com a língua de fora
e prometeu a si mesmo não voltar nunca mais à floresta. Pensou: “Desta escapei.
Noutra é que não caio”
Durante um ano, o índio não quis
saber de entrar na mata. Quando lhe perguntavam por que não saía mais da
aldeia, ele se desculpava, dizendo estar doente.
O Caçador tinha uma filha que era
muito vaidosa. Como haveria uma festa dentro de poucos dias, ela pediu ao pai
um colar diferente de todos os que ela já tinha visto.
O índio, pai dedicado, começou a
pensar num modo de satisfazer o desejo da filha. Lembrou-se, então, dos dentes
verdes do Curupira. Daria um bonito colar, sem dúvida.
Partiu para a floresta e procurou
o lugar onde o gênio havia morrido. Depois de algumas voltas, deu com o
esqueleto meio encoberto pelo mato. Os dentes verdes brilhavam ao sol,
parecendo esmeraldas.
Conseguindo vencer o receio,
apanhou o crânio do Curupira e começou a bater com ele no tronco de uma árvore,
para que se despedaçasse e soltasse os dentes.
Imaginem a sua surpresa quando,
de repente, viu o Curupira voltar à vida! Ali estava ele, exatamente como
antes, parecendo que nada havia acontecido!
Por sorte, o Curupira acreditou
que o Caçador o ressuscitara de propósito e ficou todo contente:
- Muito obrigado! Você devolveu-me a vida e não sei como
agradecer-lhe!
O índio percebeu que estava salvo
e respondeu que o Curupira não tinha nada que agradecer, mas ele insistia em
demonstrar sua gratidão. Pensou um pouco e disse:
- Tome este arco e esta flecha.
São mágicos. Basta que você olhe para a ave ou animal que deseja caçar e atire.
A flecha não errará o alvo. Nunca mais lhe faltará caça. Mas, agora, ouça bem:
jamais aponte para uma ave ou animal que esteja em bando, pois você seria
atacado e despedaçado pelos companheiros dele.
Entendeu?
O índio disse que sim e desde
aquele momento não mais lhe faltou caça. Era só atirar a flecha e zás! O bicho
caía. Tornou-se o maior caçador de sua tribo. Por onde passava, era olhado com
respeito e admiração.
Um dia, ele estava caçando com
outros companheiros que não tinham mais palavras para elogiá-lo. O índio
sentiu-se tão importante que, ao ver um bando de pássaros que se aproximava,
esqueceu-se da recomendação do Curupira e atirou…
Matou somente um pássaro e, como
o Curupira avisara, foi atacado pelo bando enlouquecido pela perda do
companheiro.
De seus amigos, não ficou um:
dispararam pela floresta, deixando-o entregue à própria sorte.
O pobre índio foi estraçalhado
pelos pássaros. A cabeça estava num lugar, um braço no outro, uma perna aqui,
outra longe… O Curupira ficou com pena dele. Arranjou cera e acendeu um fogo
para derretê-la. Depois recolheu os
pedaços do Caçador e colou-os com a cera. O índio voltou à vida e levantou-se:
- Muito obrigado! Não sei como
agradecer-lhe!
- Não tem o que agradecer,
respondeu o Curupira, mas preste atenção. Esta foi a primeira e ú1tima vez que
pude salvá-lo! Não beba, nem coma nada que esteja quente! Se o fizer, a cera se
derreterá e você também!
Durante muito tempo, o índio
levou uma vida normal. Ninguém sabia do acontecido. Um dia, porém, sua mulher
lhe serviu uma comida quente e apetitosa, tão apetitosa que o índio nem se
lembrou que a cera poderia derreter-se. Engoliu a comida e pronto! Não só a
cera se derreteu, mas também o próprio índio.
Procure no Caça-palavras 7
palavras que tem no texto:
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Complete a Cruzadinha:
1. Personagem da
Lenda.
2. Por onde anda
o personagem da lenda?
3. O Caçador que
o personagem encontrou era um...?
4. O que o
personagem cismou que queria comer?
5. O coração de
que bicho o índio deu ao Curupira?
6. O que a filha
do caçador pediu a ele para usar numa festa?
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