Dormir Pedagoga e acordar também Escritora

 Autografando a Antologia Escrito por elas...

Escrevo desde os meus 13/14 anos, mantive textos guardados em fichários, cadernos, alguns estão no meu blog pessoal, outros no Google docs..

          Em 1996, Bienal do Livro em Petrópolis, com 16 para 17 anos. Lembro-me como se fosse hoje, conversando com a prof. Fátima Mendonça, sobre como era complicado publicar um livro na cidade, uma única editora e eu com uma história com teor espírita. Ela comentara que eu precisava procurar uma editora no Rio de Janeiro. Naquele momento a visão também era outra, eu não tive confiança e nem grana para tal.

         Com o passar do tempo fui me aperfeiçoando, os poemas de menina tomando forma de mulher, muitos ainda com teor espírita, talvez até mensagens que volta e meia passam pela mente e em forma de poema preenchem o papel. Muitos feitos em ocasiões da vida que passava por problemas, outros amores correspondidos ou não, feitos para homenagear amigos, como as poesias com acrósticos.

       Dentre todos escolhi um para o Escrito por elas... Intitulado “Um segundo”, já o segundo texto, algo que nunca tinha produzido antes, uma crônica. Fuçando a internet com várias explicações de como produzir uma, escolhi falar de uma Petrópolis e um amor que não existe mais, assim escrevi: “O Romantismo do Passado” e pra minha grata surpresa, ambos os textos foram aprovados de imediato pela editora.

Convites entregues via internet ou pessoalmente... nossa chegou o grande dia!

        Ah! A dádiva da escrita... Autografar livros para pessoas que convivem comigo no dia a dia, familiares, amigos de hoje e de ontem, mestres sem os quais não poderia estar aqui, mãe e pai que me conceberam no ato e me deram a vida com amor, irmãos, cunhada o brilho da vida, sobrinha linda, princesa da tia. Boadrasta animada e sorridente e Sérgio Figueiredo “ O Colunista que não é mais invisível”

     Aqueles também invisíveis aos olhos humanos, que certamente abençoaram aquele momento: “Rodrigo Alex meu anjo de luz, tias Catia e Vera, avós Aracy e Nair,  meu avô Alcides a quem menciono na crônica”. (In Memória)

E claro DEUS, essa Força Maior que rege o Universo

e conspira a nosso favor no tempo certo!

     Tanto a agradecer, tanto a dizer. Mas certamente o resumo está mesmo no titulo deste artigo, é fascinante dormir pedagoga e acordar pedagoga/escritora.